sexta-feira, 16 de julho de 2010

Ícones Americanos: Camaro

  
    No começo da década de 60, nos Estados Unidos, houve uma invasão de carros europeus compactos, que estavam fazendo sucesso, pois nem todos gostavam dos carros americanos grandes e pesados. Então surgiram vários compactos americanos, como o Ford Falcon, Chevrolet Covair e Plymouth Valiant, carros compactos, leves e econômicos, ou seja, racionais. A Ford, aproveitando o momento, fez o Mustang, um carro compacto para a época, mas com pelo emocional, esportivo. A General Motors, aproveitando o XP 836, um projeto de esportivo de 1958, convocou Henry Haga como responsável do estilo do carro, enquanto George Angersbach cuidaria do interior, usando o mesmo conceito usado no Corvette e outros carros da marca. Em 29 de setembro de 1966, o pony-car da GM era apresentado: Chevrolet Camaro. A imprensa se perguntava o que significava Camaro. A GM disse que se tratava de um pequeno animal que comia cavalos Mustangs...


    Estava disponível em duas versões: conversível e cupê. Nas versões básicas, estavam disponíveis dois motores: um 3.8 de seis cilindros em linha e 140 cv (assim como no Ícones Americanos: Mustang, toda potência dos motores até 1971 será dada em potência bruta), eum 4.1 de 155 cv, semelhantes aos utilizados pelo Opala por aqui no Brasil. Haviam mais duas opções, mais potentes: o 5.35 V8 de 210 ou 275 cv, dependendo da configuração, e um 5.75, o clássico 350 (os valores originais são em polegadas cúbicas - por exemplo, o 350 representa 350 pol³, já o 5.75 é em cm³, dependendo do país), de 255 ou 295, também dependendo da configuração. O câmbio poderia ser um de 2 ou 3 marchas, ambos automáticos.


    A variedade de verões era tanta que era possível compor 80 camaros diferentes, e ainda haviam mais 40 acessórios vendidos na concessionária. Dentre as versões, estava a SS (sigla para Super Sports), que não alterava a motorização, apenas alguns itens diferentes, como capô, suspensão, tampa do tanque de combustível, rodas mais largas e faixas decorativas. Outra versão era a RS (Rallye Sport), que adicionava grade do radiador preta, tampas escamoteáveis para os faróis,, com comandos elétricos, e indicador de direção na lateral. Se quisesse, o cliente podia combinar itens das versões RS e SS à vontade em seu carro.


    Para poder participar das corridas da SCCA (Sport Cars Club of America), a GM apresentou, em 1967, a lendária versão Z28, homologada para as pistas e vendida como uma versão do Camaro cupê. O motor era um V8 small block, 4.95, de 290 cv. A SCCA permitia motores menores que 5.0. A versão vinha equipada com um câmbio manual de 4 marchas, rodas aro 15" com pneus com uma faixa vermelha, freios a disco nas quatro rodas, suspensão mais firme, entradas de ar funcionais no capô e um aerofólio "rabo de pato".


    No ano seguinte, em 1968, aconteceram diversas coisas: freios a disco na dianteira eram itens de série para o Camaro; o pony-car ganhava o seu primeiro big block: o lendário V8 396 de 6.5, que gerava entre 325 e 375 cv de potência bruta; a versão SS recebia o big block 396 com 350 cv; a versão RS, que pode ser combinada com as versões SS e Z28, ganhou acionamento a vácuo para as coberturas que fazem parte do pacote; o câmbio manual de 4 marchas estava disponível para todas as versões com o V8 big block; e a versão Z28 ganhava uma identificação: no primeiro semestre, trazia escrito nos paralamas dianteiros "302", e no segundo semestre, "Z28".


    Em 1969, com as novidades no Mustang, a GM reestilizou o Camaro. Dentre as principais mudanças, a versão RS tinha as capas dos faróis, antes pretas, substituídas por capas translúcidas. O motor 396, com novos pistões, saltou para 427 pol³, ou seja, era um 7.0. Possuia duas configurações: bloco de alumínio (ZL-1) ou de ferro fundido (L-72), que gerava 425 cv. No entatndo, eram edições limitadas, vendidas apenas para clientes preferenciais. Agora, freios a dsco traseiros eram opcionais nas versões SS e Z28, e o modelo contava agora com trava antifurto na coluna de direção, direção assistida progressiva e câmbio de 3 marchas em todas as versões, esse último, só não estava disponível para a Z28 e para os carros equipados com o 396. Nesse mesmo ano, o último com a cara da primeira geração, o motor 327, o 3.8 de 140 cv, se despedia, e o carro era escolhido como Pace Car das 500 milhas de Indianópolis.


    Em 26 de janeiro de 1970, era apresentada a segunda geração do pony-car da GM. Foi um dos maiores sucessos de vendas da marca, e suas linhas básicas permaneceram no carro por 12 anos. O carro ficou mais largo e comprido, mas mais baixo. O entre-eixos era do mesmo tamanho, mas o habitáculo estava um pouco mais recuado, aumentando o tamanho do capô e diminuino o tamanho da traseira. Nessa segunda geração, disponível apenas na carroceria cupê, os freios dianteiros a disco eram de série. A janela lateral traseira era eliminada, permanecendo apenas a janela lateral dianteira, que aumentaram 20 cm, chegando às colunas traseiras. Cada porta recebeu barras de proteção lateral contra colisões, o que deixou cada porta com o incrível peso de 45 kg. Houve um aumento de 10% na visibilidade.Nas versões RS e SS, os limpadores ficavam escondidos pelo capô, quando não estavam sendo utilizados. No interior, o painel ganhava um revestimento acolchoado, o retrovisor de teto agora vinha fixado no parabrisas, e os bancos individuais com apoios escamoteáveis eram de série em todas as versões.


    O Camaro básico vinha equipado com o 250 de seis cilindros em linha e 155 cv. Acima dele, estava disponível um 307 V8, 5.0 (no lugar do 327), de 200 cv. A versão RS perdia a capa dos faróis, mas haviam outros itens: o parachoque dianteiro era bipartido, e possuia grade frontal pronunciada, feita de poliuretano, e os faróis de milha, antes no parachoque, foram transferidas para o lado dos faróis, deixando o desenho cada vez mais europeu. Já a SS, sem parachoque bipartido, e oferecia o V8 350 de 255 ou 300 cv, dependendo da versão. Abandonando o 302 e adotando o 350, a Z28 trazia algumas laterações no 350, fazndo-o desenvolver 360 cv, capazes de levá-lo a 96 milhas por hora (o mesmo que 100 km/h) em 6 s. Ainda havia, para essa mesma versão, o V8 big block 396, de 350 ou 375 cv. junto do big block, vinham diferencial autoblocante, carburador de corpo quádruplo, suspensão enrijecida, câmbio manual de 4 ou, pela primeira vez nessa versão, um automático de 3. Um defletor no lugar do aerofólio estava disponível como opcional, mas um aerofólio só poderia ser vendido para clientes preferenciais.


    Em 1971, a GM fez algumas alterações no Camaro: emblemas, luzes de posição, bancos de apoio alto, perdendo os encostos escamoteáveis, e volante de 2 raios. Além disso, para o desespero dos fãs do carro, a marca reduziu a taxa de compressão dos motores, para poder consumir gasolina sem chumbo, altamente poluidora, que resultaram em 10% de perda de potência. Mas as perdas pareciam maiores: a partir desse ano, o valor da potência dos motores passava de potência bruta para potência líquida. Veja as perdas de potência: o Z28, de 360 cv, caiu para 255 cv. Já o SS 350 caiu de 250 para 200 cv, enquanto o big block 396 caiu para apenas 240 cv.


    Em 1972, o Camaro ganhava nova grade, portas com porta-objetos e volante de 4 raios. Foi o último ano da versão SS. A venda dos pony-cars ficava cada vez mais difícil: seguros estavam mais caros, governo promovia a segurança veicular e pessões de grupos de ambientalistas contra o nível de emissões dificultava a venda desses carros, o que iria piorar com a crise do petróleo do próximo ano. Então, os diretores da General Motors se reuniram, por 11 horas, para discutir o futuro do modelo que, felizmente, não saiu de linha. Em 1973, após o fim da verssão SS, nascia a versão Type LT, uma versão mais luxuosa do Camaro. Vinha com o 350 V8 de apenas 145 cv, e, dentre os itens, retrovisores aerodinâmicos e instrumentação completa. As versões RS e Z28 (esta, agora com ar-condicionado, o que fez a potência cair para 245 cv) continuavam em linha, e o câmbio automático de 2 marchas não era mais oferecido.


     No ano de 1974, graças às novas normas de segurança, o Camaro ganhava parachoques retráteis de alumínio e equipados com uma mola para absorver impactos. Os faróis ficaram recuados, enquanto na traseira, as lanternas avançavam pelas laterais. Ainda para atender às novas normas, o Camaro ganhava um sistema que só permitia que o carro ligasse se o cinto (agora de 3 pontos) do motorista estivesse afivelado. De tão problemático (em muitos casos, o carro não ligava mesmo com o cinto afivelado), a lei que obrigava o uso desse sistema foi revogada.


    Esse mesmo ano de 1974 também foi o último da versão RS, permanecendo apenas as versões Z28 (que permanecia com 245 cv) e Type LT. O motor 307, de 200 cv, saía de linha, enquanto o Camaro ganhava sensores de desgaste de pastilhas de freio e tanque de gasolina de 80 litros. Pneus radiais e rádio AM/FM eram os novos opcionais oferecidos a partir daquele ano.


    Em 1975, o Camaro adotava um vidro traseiro com melhor visibilidade e catalisadores, o que terminava com a versão Z28. Nesse ano, o motor mais potente era o 350, mas com apenas 155 cv. A versão RS, porém, estava de volta, agora com pneus radiais, frisos exclusivos, pintura em dois tons, novas rodas e retrovisores esportivos. Travas elétricas estavam disponíveis, e ainda haviam dois novos pacotes esportivos: um com uma suspensão desenvolvida especialemente pra pneus radiais, a FE8, e outra com novas rodas, pneus e diversos itens da extinta versão Z28, a Z86 Gymkana.
   

    Em 1976 e em 1977, boas coisas aconteceram ao pony-car da GM. Em 1976, ele ganhava um novo V8 de 305 pol³ (5.0), com carburador de corpo duplo e 140 cv, enquanto o 350 ganhava 10 cv, passando a gerar 165 cv. Controlador de velocidade, novas rodas de alumínio e meio-teto de vinil eram os novos opcionais para aquele ano. Um novo pacote com nova suspensão, a F41, substituía os pacotes do ano anterior (FE8 e Z86). As vendas cresceram tanto que, uma das fábricas que estava desativada, a unidade de Van Nuys, foi reativada. No ano seguinte, graças às boas vendas, a GM não alterou nada no Camaro, e finalmente conseguiu ultapassar o Mustang em vendas. Animada com essas boas vendas, a versão Z28 estava de volta. Apesar de ter apenas 185 cv e um desempenho ruim, o visual e a dirigibilidade agradavam. Dentre os equipamentos, possuia câmbio com 4 marchas, pneus radiais em rodas de 5 aros, aerofólio, instrumentação completa e grade preta, dentre outros itens. Foi um sucesso de vendas.


     Em 1978, finalmente conseguiram um bom resultado com aquele novo parachoque, que não estava muito bom visualmente. No mesmo ano, o teto do tipo targa (foto) era um novo opcional. A Z28, mesmo com um desempenho não muito bom, continuava vendendo muito bem. Na Califórnia, a sua potência caía para 175 cv, por causa das leis mais vigorosas do estado. As vendas continuavam boas, e o carro, apesar do gosto diferente do americano, era exportado para a Europa. Tudo parecia muito bem no final daquela década, mas a segunda grande crise do petróleo, de 1979, jogou mais um balde de água fria sobre os amercanos...


    Em 1979, o carro ganhava painel em vinil vidr traseiro térmico e um rádio-amador de comunicação, bem útil para uma época onde os telefones celulares nem sonhavam em existir. A Type LT saía de linha para dar lugar à Berlinetta, uma versão para quem procurava apenas luxo e conforto.Para conter ainda mais as emissões, a potência da Z28 caiu ainda mais: 170 cv na Califórnia e 175 nos demais estados. Em 1980, o Camaro ganhava novos motores: um V8 267 (4.4) de apenas 120 cv, enquanto os motores de 6 cilindros em linha eram ubstituídos por V6, o Buick V6 231 (3.8) de 110 cv, e um V6 229 (3.75) de 115 cv, basicamente o V8 305 com dois pistões a menos. Ainda em 1980, o Camaro ganhava nova pintura (versão RS), perdia o teto de vinil e ganhava nova grade.A Z28, utilizando uma tomada de ar do capô, agora produzia 190 cv, menos na Califórnia, onde a versão utilizava o 305 de 165 cv.

    Em 1981, último ano dessa geração, o Camaro perdia a versão RS, a Z28 perdia a entrada de ar funcional que o fazia ganhar mais potência, voltando a ter 175 cv, menos na Califórnia, em que a versão tinha 165 cv. O carro ainda ganhava servo-freio e lâmpadas halógenas nos faróis em todas as versões e calotas com trava especial na Berlinetta. Ainda ganhava o Computer Command Control, um carburador com controle eletrônico.


    Em 1982, chegava a 3ª geração, desenhada por Jerry Palmer, que abusou das linhas retas, uma característica dos carros do começo daquela década. O carro, menor e mais leve, agora o Camaro adotava suspensão McPherson na frente e molas helicoidais na traseira. O caro, na versão básica, vinha com um 151 pol³ (2.5) que rendia apenas 90 cv, a menor potência do Camaro em toda a sua história. Ainda haviam um 2.8 V6 de 112 cv, também para a Berlinetta, e o 305 V8 de 145 cv, disponível também para a Berlinetta e para a Z28. Para a Z28, um opcional era a Cross Fire Injection, uma injeção eletrônica monoponto que fazia o motor gerar 165, ou 20 cv a mais.


    No ano seguinte, 1983, o Camaro ganhava o motor L69, uma variação do 305 V8, mas que gerava 190 cv. Quando equipado com esse motor, o carro vinha com um inédito câmbio manual de 5 marchas.A injeção Cross Fire, de tão problemática, foi removida dos opcioanis, e a versão Berlinetta ganhava painel digital. No ano seguinte, o motor L69 também poderia vir com um câmbio automático de 4 marchas.


    Como o Camaro participava desde 1975 da Internacional Race of Champions, a Chevrolet preparou para 1985 a versão IROC-Z (foto), que adicionava novas rodas aro 16 e faixas decorativas. Nesse mesmo ano, o 305 V8 ganhava injeção eletrônica que elevava a potência para 215 cv, enquanto a 2.8 V6 passava, com a mesma injeção eletrônica, para 135 cv. No ano seguinte, o Camaro apenas ganhava terceira luz de freio.


    Em 1987, o lendário 350 V8 voltava, um dos opcionais da IROC-Z, gerando 225 cv. A carroceria conversível, depois de 13 anos, também estava de volta. A versão Berlinetta se despedia, e outra ficava no seu lugar, a LT. Aerofólio virava equipamento de série nos Camaros, e possuiam a terceira luz de freio. Novamente, a Z28 saía de linha e o 305 V8 ganhava 5 cv com a nova injeção.


    No ano seguinte, era criada a versão mais rara de todos os Camaros: a IROC 1LE, disponível com os motores 305 e 350, vinha com eixo cardã em alumínio, discos de freios maiores e suspensão recalibrada. Em 1969, a sigla RS estava de volta (mas não significava mais Rallye Sports), para designar uma versão de entrada, mas com um pouco mais de requinte, equipada tanto com o V6 como com o 305 V8. A IROC-Z agora rendia 240 cv, mas sem novidades externas, e a cilindrada do V6 passava de 2.8 para 3.1, e rendia 140 cv. Airbag frontal para o motorista se tornava item de série no Camaro.


    Com o término do patrocínio da Chevrolet na competição, a IROC-Z saía de linha, em 1990. A Z28 estava de volta novamente, com novo aerofólio e rodas. O 350 V8 chegava aos 245 cv. No ano seguinte, a polícia americana ganhava o Camaro B4C: uma mistura de Z28, disfarçado de RS, mas com todos os itens da 1LE. No último ano da 3ª geração do Camaro, em 1992, o carro ganhava apenas faixas comemorativas e uma inscrição no painel em homenagem aos 25 anos do carro.


    A 4ª geração chegava em 1993, com um desenho todo novo, mas muitas coisas da geração anterior, como suspensão traseira e assoalho. A suspensão dianteira era substituída por braços sobrepostos. Os paralamas agora eram feitos de plástico, e a direção adotava, no lugar de pinhão e rosca sem fim, pinhão e cremalheira, um sistema mais leve e preciso que a anterior. Todas as versões vinham com teto na cor preta. O motor básico era um 3.4 V6 de 160 cv, enquanto a Z28 usva o mesmo 5.7 LT-1 do Corvette, mas menos potente, 275 cv, uma estratégia da GM para não haver uma disputa interna entre Camaro e Corvette. Não havia mais opção de carroceria conversível, e o câmbio podia ser um automático de 4 marchas ou um inédito manual de 6 marchas. ABS e rodas aro 16" se tornavam itens de série. Mais uma vez, o carro era eleito como Pace Car adas 500 milhas de Indianópolis.


    Em 1994, a versão conversível da 4ª geração do pony-car da GM era apresentado, e o carro também ganhava novo câmbio automático com comando eletrônico. No ano seguinte, a Z28 ganhava controle de tração, enquanto um novo V6 era apresentado: um 3.8 de 200 cv, a única motorização V6 de 1996. A versão RS voltava, com defletor dianteiro, saias laterais e aerofólio traseiro. Em 1996, a SS voltava, com rodas aro 17" e pneus 245/40, e a Z28 ganhava mais 10 cv. Em 1997, surgia uma edição especial do trigésimo aniversário do carro, com um visual muito parecido com o Pace Car das 500 Milhas de Indianópolis de 1969 (clique aqui para ver a foto da edição). 103 unidades do Camaro SS froam produzidas com o motor V8 do Vette (como os americanos chamam o Corvette) de 330 cv.


    Em 1998, a única alteração visual dessa geração foi a mudança dos faróis, antes um par de quadrados recuados cada um, agora com refletor duplo, arredondado e rente à carroceria. Agora, o 5.7, que vinha do Corvette e possuia bloco e cabeçote de alumínio, rendia 305 cv, ou 320 cv, com dmissão forçada. O V6 básico mantinha seus 200 cv.


    Em 1999, o Camaro V6 ganhava acelerador eletrônico, diferencial autoblocante e monitor que controlava a troca de óleo. No ano seuinte, ganhava retrovisores da cor do carro, disqueteria para 12 CDs e controles do sistema de áudio no volante. Em 2001, penúltimo ano dessa geração, o carro ainda ganhava novas rodas aro 16", o motor LS1 do Z28 (o mesmo do Corvette) ganhava 5 cv sem admissão forçada, e todos os Camaros equipados com o motor V6 vinham somente com câmbio automático. Em 2002, 35° aniversário do Camaro, ele ganhava uma edição especial de despedida, disponível nas carrocerias cupê e conversível, apenas trazia faixas decorativas. A produção do Camaro acabava depois de 4,78 milhões de unidades.


    Em 2006, para a alegria dos fãs de Camaro, a GM apresentou o Camaro Concept, um conceito com linhas modernas, mas que remetem ao primeiro Camaro. O conceito, de acordo com a marca, foi feito apenas para "explorar a reação dos consumidores a elementos de desenho e engenharia que podem levar a uma nova geração do Camaro". Era equipado com o LS2 6.0 V8 de 400 cv, o mesmo utilisado no Corvette básico, que possui um sistema que desliga até 4 cilindros se estes não são necessários. O Camaro Concept ainda tinha tração traseira, câmbio manual de 6 marchas, suspensão independente nas 4 rodas e rodas aro 21" na frente e 22" atrás.


    Em 2007, o Camaro participa do filme Transformers, fazendo o "papel", digamos assim, do personagem Bumblebee. Foi um dos melhores investimentos da marca em propaganda do carro.Curiosamente, no primeiro filme, por ainda ser um conceito e para esconder seus segredos, a marca não disponibilizou o Camaro para as filmagens, obrigando a produção a fazer uma réplica do carro. No mesmo ano do filme, a Chevrolet apresentava o Camaro Convertible Concept.


    No SEMA Show 2008, a Chevrolet trouxe, dentre outros modelos, 5 conceitos do Camaro: Yellow Concept, LS7, GS Race Car, Dale Jr. e Black Concept. Para mais informações e fotos, clique aqui.


    Três anos depois de aparecer como conceito, o Camaro voltava as ruas, com praticamente o mesmo visual do Camaro Concept. Possuia 3 opções de acabamento: LS, LT e SS. Possui 2 opções de motorização: um 3.6 V6, o mesmo de Omega e Captiva, mas com 300 cv, disponível para as versões LS e LT. Já a 6.2 V8 possui duas variações: com câmbio automático, gera 400 cv e 53,5 kgfm. Com câmbio manual, ele gera 425 cv e 55,3 kgfm. É o mesmo motor usado no Corvette. Esse motor está disponível apenas para a versão SS, que pode ganhar, opcionalmente, o pacote RS, que altera, dentre outras coisas, o tamanho das rodas (as menores rodas na linha Camaro são aro 18").
  

    Desde então, ainda foram apresentadas as versões Transformers (na verdade, um pacote de equipamentos disponível apenas para a versão SS amarela Rally ou para a LT), que apenas adiciona aalguns pequenos itens estéticos, como o símbolo dos Autobots nas rodas e na lateral, faixas pretas no capô com o nome da versão, quew aparece também nas soleiras de porta; e a Indy 500 Pace Car, o pace car das 500 milhas de Indianópolis.


    Para os próximos meses, a Chevrolet lançará a versão sem teto do muscle car, disponível com ambos os motores. A primeira foto divulgada pela marca é a foto acima.


    Bem, é isso. Essa e a história do pony-car da GM, que voltou depois de alguns anos melhor para disputar com os eternos rivais Mustang e Challenger, que, aliás, é o próximo a ter a história contada aqui no Guz Cars. Agora me dedicarei um pouco ao Photoshop, e depois voltarei a escrever. Me desculpem, fãs de Camaro, se errei em alguma coisa, e fiquem à vontade todos para se manifesarem, mandar reclamações, sugestões, elogios ou qualquer outra coisa pelo email do blog, guzcars@hotmail.com.
    Até a próxima!

Fontes: Auto Esporte, Quatro Rodas, Best Cars Web Site, Muscle Car Club, How Stuff Works, Net Car Show.

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