O Salão de Genebra, um dos mais importantes do planeta, esse ano aconteceu entre os dias 4 e 14 de março, não foi diferente, e teve importantes lançamentos. Como são muitos carros, não vou falar de todos detalhadamente, e muitas vezes somente haverá a foto, com um link com mais informações. Veja os destaques:
A Audi também está aderindo a onda dos Fun Cars, que incluem o smart fortwo, Citroën DS3, Fiat 500 e Mini Cooper, com o seu novo compacto A1. Esses carros são carros de imagem, nada racionais, compactos e altamente personalizáveis. Como não poderia ser diferente, o carro é pequeno: 3,95 metros de comprimento, 1,48 metro de altura e 1,74 metro de largura. O seu farol, iluminado por LEDs, o aproxima muito visualmente de seus irmãos maiores, como o A6 e o R8, e suas lanternas lembram as dos jipões Q5 e Q7.
Ele poderá vir com 4 opções de motorização, todas com turbocompressor e injeção direta de combustível. Denre esses quatro motores, duas são movidos a gasolina, um 1.2 de 86 cv e 1.4 de 122 cv, e duas a diesel, ambas 1.6, mas um com 90 e outro com 105 cv. Dentre os itens de série, estão o sistema de economia de combustível start-stop, que desliga o motor quando o carro para no semáforo, e para ligar, é só pisar no acelerador, e freios regenerativos, que reaproveita a energia desperdiçada na freada, para ser usada com os equipamentos eletrônicos. Como opcional, o câmbio S-tronic, de 7 marchas e embreagem dupla.
Junto com o A1, a marca alemã também mostrou a sua versão elétrica, a A1 E-Tron. O seu sistema é praticamente o mesmo do Chevrolet Volt, ou seja, baterias e um motor a combustão que gera energia para as baterias. Seu motor elétrico gera 61 cv, mas pode haver picos de 102 cv, mas por períodos de até 10 s. Já o motor Wankel, a gasolina, que gera energia para as baterias, aumenta a autonomia para 209 km, graças ao pequeno tanque de 14,4 l.
Outro carro que a marca das quatro argolas mostrou no Salão foi o RS5, uma versão mais nervosa do cupê A5. Dentre as mudanças, a principal é o motor: um 4.2 V8 com injeção direta de combustível, o mesmo que equipa o superesportivo R8, mas no caso do RS5, ele produz 450 cv, contra 420 do irmão maior. Com esse motor, o cupê faz a prova de 0 a 100 km/h em 4,6 s,e chega aos 250 km/h, limitado eletronicamente, mas pode chegar aos 280, como opcional. Para atingir essas marcas, a transmissão automatizada de dupla embreagem e 7 marchas, e a tração integral Quattro (de série em todos os carros da marca alemã que tem no nome a sigla RS). Essa tração integral, além de distribur o torque entre os eixos e garantir a estabilidade, permite que o motorista escolha entre 3 configurações diferentes que alteram os ajustes, dentre outras coisa, da direção, motor e transmissão.
Não foi só o motor que mudou. Houve alterações no visual, para deixá-lo ainda mais agressivo, o que adicionou, na carroceria, spoiler dianteiro, saias laterais, rodas aro 19" (como opcional, aro 20") e dupla saída de escape, além de um aerofólio que se ergue automaticamente quando o carro atinge os 120 km/h. Já no interior do carro, foram adicionados bancos do tipo concha de couro e Alcântara, além de apliques de fibra de carbono e alumínio no painel, pedaleiras e portas.
A marca ainda apresentou a versão híbrida do seu maior sedã, o A8 Hybrid. Ele é equipado com o 2.0 TFSI de 245 cv (considerando os 45 cv do motor elétrico). O carro, mesmo relativamente esportivo (acelera de 0 a 100 km/h em 7,5 s, e chega aos 235 km/h), é econômico, com médias de 16,1 km/l. Como ainda é um conceito, a marca não sabe quanto o modelo custará, mas deverá ser um valor relativamente alto, considerando a tecnologia embarcada.
Já a Abarth, divisão dos carros de alto desempenho da marca italiana Fiat, apresentou o Punto Evo, uma reestilização que houve no Punto e logo deverá chegar ao Brasil. Dentre as principais mudanças, estão: o motor, um 1.4 Turbo MultiAir (tecnologia que deixa o motor mais potente e econômico e menos poluente), de 165 cv e 25,5 kgfm, motor desenvolvido pela FPT (Fiat Powertrain Technology); dois modos de configuração, Normal e Sport, que modificam, entre outras coisas, acertos do motor, freios e direção, e, no modo Sport, ativa o TTC (Torque Transfer Control), um bloqueio de diferencial que funciona em conjunto com o controle de estabilidade e o sistema de freios.
Como toda verdadeira versão esportiva de um carro "normal", houveram mudanças no motor e no visual. Na dianteira, foram adicionados para-choques exclusivo, spoiler frontal e grade colmeia. Na lateral, as belas rodas aro 17 e um adesivo vermelho nada discreto com o nome da preparadora. E na traseira, dupla saída de escape e luzes de ré e de neblina no centro completam as alterações visuais no exterior. Já no interior, materiais usados no mundo da velocidade e, opcionalmente, bancos do tipo concha. Há ainda um pacote opcional, chamado SS, que além de aumentar a potência para 180 cv, mudam o sistema de freios, a suspensão, chassi e novas rodas.
Outro carro que a divisão da Fiat mostrou no Salão foi o 500C, o conversível do simpático 500, uma versão muito mais apimentada do que aquele vendido por aqui, com um 1.4 de 100 cv. Essa versão, embora também seja equipada com um 1.4 16v, esse motor possui um turbo que eleva a potência para 140 cv, o que leva o pequeno conversível aos 100 km/h em 8,1 s, e chega aos 205 km/h. Assim como o Punto, ele possui o TTC (Torque Transfer Control), que distribui o torque entre os eixos, e também tem o TCU (Transmission Control Unit), que melhora o tempo de troca de marchas do câmbio automatizada de 6 velocidades. Se quiser deixar o carro mais divertido, é só apertar o botão Sport no painel, que modifica o mapeamento do motor e a pressão do turbo, dentre outros.
Mas não adianta ter só motor: no exterior do carro, hápara-choque dianteiro agressivo, saias laterais, rodas aro 17" e para-choque traseiro com dupla saída de escape, uma de cada lado. No interior do carro, há bancos do tipo concha e volante esportivo com borboletas, ou paddle-shifts, para trocas manuais, além de acabento diferente do 500 original. A marca não se esqueceu da segurança não, pois o carro possui 7 airbags, freios ABS com EBD, ESP, ASR (evita que o carro derrape) e controle de largada em aclives.
Outra marca italiana, que também pertence ao grupo Fiat, a Alfa Romeo, mostrou dois carros: 2uettotana, um roadster que homenageia os 100 anos da marca, e o Giulietta, um compacto para substituir o 147.
O Giulietta, que vem para substituir o 147, também tem um visual marcante com o logo, ou cuore sportivo, em destaque na dianteira, com faróis arredondados, e na lateral, maçanetas embutidas na coluna C. E, para terminar o giro pelo carro, na traseira estão as lanternas que tem iluminação por LEDs. Ele será oferecido com 5 motores, sendo 2 a diesel (1.6 JTDM de 105 cv e 2.0 de 170 cv)e 3 a gasolina (1.4 de 120 cv, 1.4 MultiAir de 170 cv e 1750 de 235 cv), sendo que todos são equipados com câmbio manual de 6 marchas, sendo que o. Assim como o cupê 2uettotana, ele vem com o Alfa D.N.A., que permite que o motorista escolha entre 3 configurações diferentes, como disse anteriormente.
Ele será oferecido em 2 versões, Progression e Distinctive, e ainda há 2 pacotes de opcionais, nomeados de Sport e Premium. A versão Progression inclui o Alfa D.N.A, ESP, assistente de arrancada em aclives (impede que o carro volte em subidas íngremes), seis airbags, cintos dianteiros com pré-tensionadores e bancos dianteiros com anti-mergulho. Já a Distinctive adiciona ar-condicionado digital bi-zone (duas zonas de temperatura), volante multifuncional revestido em couro, cruise control, rádio CD Player com leitura de arquivos em MP3, faróis de neblina e revestimento exclusivo dos bancos. O pacote opcional Sport vem com rodas aro 17" ou 18", saias laterais, pedaleiras esportivas, bancos revestidos parcialmente em couro e detalhes em alumínio escovado no interior. O outro pacote opcional, Premiun, acrescenta ao carro faróis de bi-xenon, rádio com MP3, entrada USB e sistema Blue&Me com Bluetooth, sensor de estacionamento traseiro e espelhos retrovisores rebatíveis. Há ainda outros opcionais, como, por exemplo, teto solar panorâmico, sistema de navegação por GPS, Bluetooth com comandos por voz, entre outros.
O 2uettotana, desenhado pelo renomado estúdio de design Pininfarina, homenageia o centenário da marca, como já havia adiantado.
A Bertone, outro estúdio de design italiano, também mostrou um conceito em homenagem à marca italiana, o Pandion Concept.
A inglesa Aston Martin também aderiu aos carros compactos, assim como a Toyota com o iQ, mas esse é muito mais luxuoso. Dentre os materiais utilizados no interior, estão couro, alumínio e outros materiais luxuosos foram usados em abundância. A marca não divulga informações sobre motorização, mas o carro será altamente pesonalizável, como percebe-se pelas fotos divulgadas. Resta saber se os clientes da marca, acostumados com os esportivos, vão aceitar o pequeno carro urbano.
Outra marca inglesa, a Bentley, apresentou a versão conversível do Continental Supersports, o Continental Supersports Convertible, um dos conversíveis mais rápidos da história. Ele é equipado com um 6.0 W12 de 621 cv, flex (bebe o álcool americano, que tem 15% de gasolina), o que resulta em 4,2 s na prova de 0 a 100 km/h e 325 km/h de velocidade máxima. A marca ainda não divulgou os preços do carro, que foi desenhado por um brasileiro, e usa materiais como fibra de carbono no interior.
Já a BMW mostrou a versão reestilizada do utilitário X5, uma reestilização bem leve, mudou um pouco os faróis e o para-choque dianteiro. A principal mudança foi na motorização: a versão xDrive35i usa o 3.0 V6, usado emoutros carros da marca, que gera 306 cv. Já a versão xDrive50i, o modelo é equipado com um 4.4 V8 com dois turbocompressores e injeção direta de combustível, que gera 407 cv. Ambas as versões são equipadas com uma transmissão automática de 8 marchas.
A francesa Citroën, mostrou 3 carros: DS High Rider, DS3 Racing e o Survolt. O DS High Rider é um conceito que adianta algumas linhas do segundo integrante da família DS, o DS4 (e, consequentemente, a próxima geração do C4). Para ver mais fotos, clique aqui.
Já o DS3 Racing é uma versão esportiva do DS3, uma boa estratégia para aumentar as vendas de um carro. Nesse caso, ele é equipado com um 1,6 16v com turbocompressor, que gera 200 cv e 28 kgfm. A suspensão foi rebaixada em 15 mm, e os eixos foram alargados em 30 mm, em relação ao DS3 original. Há ainda rodas aro 18", freios recalibrados e amortecedores de competição.
Visualmente, também houve alterações: os para-lamas foram alargados, por causa das rodas maiores, e a cor laranja foi usada no teto, rodas, grade dianteira e capa dos retrovisores. No interior, bancos do tipo concha exclusivos, manopla de câmbio e e console central personalizados, e uma faixa laranja da mesma cor da carroceria percorre o painel. Apenas 1000 unidades da versão especial serão fabricadas.
E o Survolt, outro conceito de um esportivo, mas com motorização elétrica, une, de acordo com a marca, "o glamour e extravagância da alta costura com o dinamismo de uma corrida profissional de automóveis". Se quiser ver mais fotos do conceito compacto, clique aqui.
Até a Ferrari aderiu a onda dos híbridos, com a 599 HY-KERS, um conceito pintado num verde nada discreto, como percebe-se pela foto. O carro, com tecnologias das pistas de corrida, como os freios regenerativos, é equipado com dois motores, um V12 a gasolina e um elétrico com mais de 100 cv (em algumas situações, ele pode trabalhar sozinho), vem com um câmbio de 7 marchas e dupla embreagem. A marca não divulgou informações sobre desempenho e consumo.
A americana Ford apresentou a versão perua, ou SW, da 3ª geração do Focus, a Focus Estate, com dianteira idêntica a do hatch, e bem parecida na lateral e traseira. As lanternas lembram as do sedã, muito mais agressivo do que a atual geração vendida por aqui. Provavelmente não virá ao Brasil, pois esse segmento não é um dos melhores em vendas.
Já a marca alemã Gumpert apresentou o Apollo S, uma versão ainda mais nervosa do Apollo, que uma um 4.2 V8 biturbo, de origem Audi, que nessa versão gera 750 cv, contra 700 da original. O motor está acoplado a uma caixa de câmbio sequencial de 6 velocidades, que faz a troca de marcas em 40 milésimos, mas o motorista também pode escolher por fazer trocas manuais através de borboletas atrás do volane, que usam tecnologia da F-1. Visualmente, o superesportivo ganhou faróis com LEDs de iluminação diurna, como no R8, e flaps na traseira para melhorar a aerodinâmica. Para atender clentes de países com mão iglesa, agora há uma confuguração especialmente para esses lugares.
A coreana Hiunday apresentou o i-Flow, um conceito de carroceria sedã, híbrido e de linhas ousadas, cujo estilo a marca define como “escultura fluídica”. Graças a esse design, o carro tem um coeficiente aerodinâmico (Cx) de 0,25. Como todo híbrido, ele possui 2 motores, que, nesse caso, são: um 1.7 turbo a diesel; e um elétrico que, junto com os painéis solares flexíveis instalados no teto e o calor gerado pela queima de gases, que reciclam a energia que seria desperdiçada, servem como gerador para as baterias de lítio do carro. Para ver mais fotos, clique aqui.
Outro carro compacto (na verdade, um triciclo, com duas rodas na dianteira e uma na traseira) que apareceu no Salão foi o 3R-C, da Honda. Não foi a primeira aparição dele, pois já havia sido mostrado no Salão de Tóquio, ano passado. O carro, totalmente elétrico, teve seu motor instalado na parte inferior do carro, o que lhe confere maior estabilidade. O veículo, que possui uma tampa transparente que fica fechada quando o carro está parado, mas, quando está em movimento, ergue-se e serve como parabrisas para o único ocupante. Se quiser ver mais fotos, clique aqui.
Como a Hyundai renovou o Tucson, a Kia precisava renovar o Sportage, afinal, eles são irmãos de projeto. A nova geração do crossover, que foi desenhado pelo Peter Schreyer, que trabalhava na Audi e que desenhou, por exemplo, o Cerato, ganhou linhas mais esportivas em relação ao antigo. Os faróis, que ganharam iluminação por LEDs, invadem a lateral e definem as linhas do capô. Na lateral, onde, na coluna C, desapareceu a vigia, a linha de cintura elevada garante sportividade. Para terminar, na traseira, lanternas de formato irregular e luzes de ré e de neblina no para-choque traseiro. No interior, o painel lembra outros carros da marca, como o Cadenza, com os mostradores em círculos individuais.
A lista de equipamentos de série é grande: ar-condicionado, CD Player com MP3 e entrada auxiliar, sistema de navegação com tela sensível ao toque, destravamento das portas sem a necessidade da chave, câmera traseira, faróis de xenon e partida do motor por meio de um botão, tudo isso desde a versão básica. A segurança não foi deixada de lado: sensor de capotagem (ativa os airbags do tipo cortina e laterais em caso de acidente), ESP, ABS, assistente de arranque em descidas e um sistema que limita a velocidade em descidas, útil em trilhas. Em outros países, ele virá com 4 opções de motorização, duas a gasolina e duas a diesel, 3 opções de transmissão, manual de 5 ou 6 marchas e automática de 6, e duas opções de tração, dianteira ou integral. O modelo, que será apresentado no alão do Automóvel, em São Paulo, deve chegar ainda esse ano no Brasil.
Talvez você não ainda não conheça a Koenigsegg, mas logo poderá ver algum carro da marca (talvez, se você for muito sortudo de morar perto de um bilionário ou ser um) aqui no Brasil, pois logo ela desembarcará por aqui. Voltando ao Salão de Genebra, a marca apresentou o superesportivo Agera. O que mais impressiona nele é o motor: 4.7 V8 biturbo, a gasolina, que gera impressionantes 910 cv e 112,2 kgfm, o suficiente para levar o bólido da imobilidade aos 100 km/h em pouco mais de 3 segundos, e pode chegar aos 389 km/h. O interior, que usa materiais como fibra de carbono, é iluminado por uma luz que a marca chama de Ghost Light, que passa por todos os botões do carro e é refletida por nanotubos, o que garante boa visibilidade e aparência. Há ainda uma tela muiltimídia que exibe desde informações básicas do carro, até coisas como força G.
A italiana Lamborghini mostrou o carro mais leve de rua feito pela marca, a Gallardo LP570-4 Superleggera. O bólido, que pesa 1.340 kg, 70 kg mais leve do que a LP560-4. O peso perdido foi devido ao uso da fibra de carbono em peças como teto, aerofólio traseiro (um discreto vem de série, mas pode vir com outro opcionalmente) e capas dos espelhos retrovisores. A vigia traseira e os vidros laterais foram confeccionados com um tipo de policarbonato reforçado. Ao contrário de outros superesportivos, que são depenados para ficarem mais leves, a Gallardo vem com ar-condicionado e vidros elétricos de série.Outros equipamentos de série são: ABS, ESP, rodas aro 19" de liga de titânio e bancos do tipo concha revestidos de Alcâtara. Dentre os opcionais, estão os freios de cerâmica e fibra de carbono.
Vamos ao que importa num superesportivo, o desempenho: equipado com um 5.2 V10 de 570 cv (por isso o nome de LP570-4, 570 cv e tração integral), acoplado a uma transmissão sequencial de 6 marchas com trocas manuais feitas por borboletas atrás do volante, leva a Gallardo da imobilidade aos 100 km/h em 3,4 s, e aos 200 em 10,2 s, mais rápido que nacionais 1.0 e 1.4 para chegar aos 100 km/h. A velocidade máxima, de acordo com a marca, é de 325 km/h.
Já a divisão de luxo da Toyota, a Lexus, apresentou a versão de produção do conceito LF-Ch, apresentado em Frankfurt, ano passado. O CT 200h é compacto híbrido, que usa o motor VVT-i 1.8 a gasolina e outro elétrico, que usa a tecnologia Hybrid Synergy Technology, que pode gerar, em velocidades inferiores a 45 km/h, potência e torque, como reaproveitar a energia desperdiçada em frengens para recarregar as baterias do sistema. O híbrido vem ,com a segunda geração da tecnologia Hybrid Drive da Lexus, e possui transmissão continuamente variada, com o CVT. A marca não divulgou dados de potência e torque, mas é esperado algo próximo ao do "primo pobre" Prius, outro híbrido da Toyota.
Já a britânica Lotus reestilizou o Elise, como já havia adiantado em outra postagem com notícias. O esportivo, que estava há 14 anos igual, desde o seu lançamento, recebeu um facelift que fez o carro ficar parecido com o irmão maior Evora. Dentre as mudanças, estão os faróis, agora único e com iluminação por LEDs, os para-choques dianteiro e traseiro foram modificados, sendo que o traseiro perdeu as suas entradas de ar.
Não houve novidades somente no visual: há uma nova transmissão manual de 6 marchas, que trabalha bem com o motor 1.6 16v de duplo comando de válvulas variável de origem Toyota. Esse motor, que produz 136 cv, leva o carro de apenas 876 kg de 0 a 100 km/h em 6,7 s, podendo chegar aos 200 km/h. Há ainda outras duas versões, a R e a SC, ambas equipadas com um 1.8 16v, mas que na primeira gera 192 cv, e na segunda, graças a um compressor, gera 220 cv. Voltando a 1.6, ele vem com ABS (com regulagem para pistas de corrida), airbag duplo, cntos com pré-tensionadores e piloto automático (equipamento raro de se ver nessa categoria), tudo de série.
A marca também mostrou duas versões do Evora, a Carbon Concept e a 414E Hybrid Concept. A Carbon Concept é uma versão do recém-lançado Evora, que usa materiais exclusivos, como fibra de carbono e Alcântara. A pintura branca perolizada, a base de água, contrasta com a cor preta da fibra de carbono, material utilizado no teto e spoilers, por exemplo. No interior, é utilizado Alcântara cinza no teto, assoalho, painel, bancos do tipo concha e porta. Ainda há o volante de 3 raios e o sistema de navegação por GPS.
Já o Evora 414E Hybrid, como o próprio nome diz, é uma versão híbrida do esportivo. Ele é equipado com dois motores elétricos, um em cada roda traseira, que tem potência equivalente a 204 cv, e cada um está acoplado às rodas por duas transmissões diferentes. Há também um motor flex de 47 cv, compacto, que gera energia para as baterias de polímeros de lítio.A autonomia do carro, usando somente eletricidade, é de 96 km, que aumenta para 483 km usando o motor flex como gerador.
Motores elétricos não precisam de marchas, mas essa versão do Evora conta com um simulador de marchas, com borboletas atrás do volante, o que, de acordo com a marca, garante maior interação do motorista com o carro. Esse sistema permite o uso do freio-motor, e, quanto mais marchas ele reduz, mais energia é recuperada da frenagem. Há também um sistema de sintetzação de um motor a combustão, tanto dentro da cabne quanto fora, para evitar acidentes devido ao silêncio dos motores elétricos. O som pode ser de um V6, um V12, ambos a combustão, um som futurista, ou a reunião desse último com um convencional a combustão.
Outro carro que apareceu em Genebra foi o Quattroporte GT S Awards Edition, uma versão especial do, obviamente, Quattroporte GT S, da italiana Maserati. A edição comemora, de acordo com a marca, os 56 prêmios recebidos pelo Quattroporte em 14 países nos seus 6 anos de produção. O carro, pintado na cor Quarzo Fuso, tem acabento cromado pela carroceria, como, por exemplo, na grade dianteira, na tampa do bocal de reabastecimento e nas pinças de freio da Brembo. Outro destaque são as rodas aro 20" polidas. No interior, pedaleiras de alumínio escovado, detalhes na cor "Piano Black", acabamento em Alcântara e bancos em couro especial "Poltrona Frau". O modelo, que será vendido no próximo semestre na Inglaterra, só terá seu preço divulgado a interessados, mediante consulta.
Já a japonesa Mazda apresentou a nova geração da sua minivan de 7 lugares Mazda 5. A minivan, sucesso de vendas, tem praticidades como portas traseiras que correm sobre trilhos, que, em algumas versões, pode ter acionamento elétrico. Além de ganhar um novo motor 2.0, mais ecológico, o carro também pode vir com um 1.8 com câmbio manual de 6 marchas. Na Europa há uma versão a diesel, e nos EUA está previsto o mesmo 2.5 que equipa o Mazda 3.
Outro conceito que apareceu no evento suíço foi o F800, carro que antecipa os traços do CLS, veículo da Mercedes-Benz que inaugurou o segmento de cupê de 4 portas. O conceito foi feito para usar o Plug-In-Hybrid, uma tecnologia que permite que o carro seja impulsionado pelo motor a gasolina, um V6 de 300 cv, um módulo híbrido de 109 cv (com autonomia de 28 km) ou os dois juntos. O carro, mesmo híbrido, continua sendo um bom esportivo alemão: acelera de 0 a 100 km/h em menos de 5 segundos e atinge os 250 km/h, ou 120 quando usa somente o motor elétrico.
O conceito também serviu para demonstrar dois novos sistemas da marca, e que deve estar no CLS. O primeiro é o DISTRONIC PLUS Traffic Jam Assistant, que mede a velocidade do carro a frente e consegue segui-lo, e até muda de faixa em velocidades acima de 40 km/h, por reconecer a sinalização de solo. O segundo sistema é o PRE-SAFE 360º, uma evolução do PRE-SAVE, que detecta colisões frontais iminentes, mas que agora também pode detectar possíveis colisões traseiras, preparando o carro para minimizar os danos aos passageiros.
Outro carro que apareceu na Suíça da Mercedes-Benz, foi o SLS AMG F1 Safety Car, o safety car da temporada 2010 da F1, que substituirá o SL63 AMG, que foi o safety car das temporadas de 2008 e de 2009.
A Mini aprsentou novamente a versão de produção do conceito Beachcomber, o Countryman, um pequeno utilitário no etilo dos outros carros da marca. O carro, que conta com freios regenerativos, controle de tração, sistema start-stpo e tração integral, terá 3 versões de acabamento, One, Cooper e Cooper S, e 5 opções de motorização, 3 a gasolina e 2 a diesel, com potência entre 98 e 184 cv.
A japonesa Mitsubishi apresentou o ASX, a versão europeia do RVR, um pequeno utilitário esportivo que lembra muito com Outlander, que, por sua vez, parece muito com o sedã esportivo Lancer. O carro vem bem completo de série: ESP, ABS com EBD, controle de tração, assistência de frenagem em situações emergenciais e 7 airbags fecham o pacote de segurança. Já para o conforto há ar-condicionado, CD Player com MP3 e entrada auxiliar, piloto automático, câmera traseira, faróis de xenon e partida do motor por meio de um botão no painel. Ao menos na Europa, há duas opções de motorização, sendo um a gasolina, um 1.6 16v, e outro 1.8 a diesel.
Outra japonesa. a Nissan, apresentou uma série especial do 370Z, o 370Z Black Edition, que homenageia os 40 anos da dinastia Z, que começou com o 240Z. A série especial, como o próprio nome diz, vem na cor preta, assim como as rodas aro 19", cor que contrasta com o vermelho do sistema de freios, cor que também está presente em seu interior, nos bancos em couro vermelho do tipo concha. Não houve alterações mecânicas na edição especial reservada a Europa, é o mesmo 3.7 V6 de 322 cv, que leva o esportivo aos 100 km/h em 5,3 s, e tem velocidade limitada eletronicamente a 250 km/h.
Outro carro que a Nissan apresentou no evento suíço foi o March, ou Micra, novo compacto global que será vendido em 160 países, incluindo o Brasil, de acordo com a marca. O carro é leve e possui bom espaço interno, um bom argumento para as vendas. Em cada país, o Micra terá um configuração diferente. Quando tiver mais informações sobre o modelo, provavelemnte depois do Salão do Automóvel, postarei aqui no blog.
O 3° e último carro que a Nissan apresentou em Genebra foi o utilitário Juke. O CUV (Crossover Utility Vehicle) tem um visual meio estranho, pelo menos à primeira vista, com seus faróis relativamente pequenos e os faróis de neblina grandes, no lugar onde geralmente estão os faróis, em outros carros. Mas outros elementos do design, como as rodas aro 17", maçanetas das portas traseiras "escondidas" na coluna C e suas lanternas, não causam o mesmo estranhamento.
O crossover , na Europa, tem 3 opções de motorização: 1.6 a gasolina, aspirado, de 113 cv; o mesmo 1.6, turbo, de 187 cv; e 1.5 a diesel de 110 cv. O modelo ainda pode vir com tração dianteira, ou tração integral, que nesse caso vem com o sistema ALL-MODE 4x4-i, que pode distribuir o torque entre os eixos, na proporção de 50-50, ou entre os lados direito e esquerdo.
A NVL apresentou no evento que ocorre no seu país natal o Quant, um superesportivo elétrico. Vou explicar: o sedã é movido por quatro motores elétricos, um para cada roda de aro 23", o que leva o carro de 4,88 m de comprimento e 1,98 m de largura e 1.678 kg da imobilidade aos 100 km/h em 2,8 s, e chega aos 376,5 km/h, de acordo com o fabricante.
As fontes de energia do carro quase todo feito em fibra de carbono são as baterias convencionais, e um sistema de células solares que tanto gera energia para as baterias quanto alimenta os equipamentos do interior do veículo.
Já a Opel, subsidiária da GM na Europa, apresentou o Flextreme GT/E, um conceito de 4,7 m que conserva o conceito básico do Chevrolet Volt. O carro é equipado com um motor elétrico, que tem autonomia de 59,5 km, mas que aumenta para 500 km quando se usa o 1.4que também equipa o veículo como gerador.
O carro, equipado com rodas aro 21”, usa tecnologias como câmeras no lugar dos retrovisores, sensores de luz no lugar das maçanetas (você coloca a mão em cima do sensor e a porta abre), portas traseiras que abrem em sentido contrário às dianteiras e vidros no teto que regulam a passagem da luz para o interior do veículo.
A fabricante italiana de superesportivos Pagani homenageou os 50 anos do Frecce Tricolori, o esquadrão da força aérea italiano com o superesportivo Zonda Tricolore. Essa homenagem fez o carro ser pintado nas cores azul, preto e amarelo, cores do esquadrão que ficariam esquisitas em outros carros, mas é um Zonda. O carro é baseado no Zonda Cinque, e por isso compartilha o uso de materiais como o titânio e a fibra de carbono, e o motor AMG 7.3 V12 de 678 cv e 79,5 kgfm, que leva o bólido aos 100 km/h em pouco mais de 3 s e chega aos 320 km/h. O superesportivo só terá uma unidade fabricada, pelo valor de 1,3 milhões de euros, cerca de 3,15 milhões de reais.
Já a Peugeot apresentou o conceito 5 By Peugeot, um estudo de estilo, que antecipa o desenho do sucessor do 607, na Europa. O veículo foi feito para usar o sistema híbrido apelidado de Hybrid4, e é impulsionado por um 2.0 a diesel de 163 cv e outro elétrico, que pode impulsionar o carro em baixas velocidades, que gera 37 cv, totalizando 200 cv.
Outro carro apresentado pela marca francesa foi o SR1, um conceito que inaugurou o novo logo da Peugeot, o mesmo leão, mas mais moderno, digamos assim, e também antecipa elementos de design que a marca deve adotar para os próximos anos. O carro de 3 lugares (o traseiro é bem pequeno, para uma criança) é um híbrido também, mas esse é equipado com um 1.6 a gasolina de 218 cv, que move as rodas do eixo dianteiro, e outro elétrico de 95 cv, que impulsiona as rodas traseiras, totalizando 313 cv que levam o carro de 0 a 100 km/h em meros 4,7 s.
Já a alemã Porsche levou 5 carros para o evento suíço: 911 GT3 R, 911 GT3 R Hybrid, 911 Turbo S, 918 Spyder e a nova geração do Cayenne, e falarei deles nessa ordem. Vamos lá: o 911 GT3 R é uma versão para pistas na categoria FIA GT3 do bólido 911, e uma versão ainda mais nervosa do 911 GT3 Cup. Nessa versão R, o motor é um 4.0, no lugar do 3.8, o que rendeu 30 cv a mais, totalizando uma potência de 480 cv. O carro, de 1200 kg, é equipado com um câmbio automático sequencial de 6 velocidades.
Como já havia dito, há uma versão híbrida do 911 GT3 R, o 911 GT3 R Hybrid, que é equipado, além do mesmo 4.0 de 480 cv, com 2 motores instalados no eixo dianteiro. Ao contrário de elétricos ou híbridos convencionais, a energia é armazenada de forma mecânica, por um rotor que pode girar a até 40 mil rpm, e essa energia pode ser utilizada para ultrapassagens, por exemplo, por poucos segundos. Há ainda freios regenerativos para reaproveitar a energia desperdiçada. O carro será testado nas 24 Horas de Nürburgring.
Outra versão do 911 que foi ao evento foi o 911 Turbo S, uma versão ainda mais nervosas do 911 Turbo. Dentre as diferenças, está o motor, que continua o mesmo 3.8, mas com 30 cv a mais, graças a ajuda de 2 turbocompressores, que entrega 530 cv e 66,2 kgfm de torque, que está acoplado a caixa de câmbio PDK, de 7 marhas e dupla embreagem. Esse motor leva o bólido aos 100 km/h em apenas 3,3 s e pode chegar aos 315 km/h.
Dentre os itens de série do esportivo, que está disponível nas carrocerias coupé e cabriolet (conversível), estão rodas aro 19”, volante esportivo com borboletas para trocas de marcha, bancos esportivos, piloto automático e bancos revestidos em couro com duas cores.
Outro superesportivo que a marca alemã mostrou foi o 918 Spyder, outro esportivo híbrido, provando que um carro pode ser esportivo e ecologicamente correto. O roadster, um conversível de dois lugares, é equipado com um 3.4 V8 de 500 cv, em posição central. Há ainda dois motores elétricos, um em cada eixo, cujas baterias são carregadas parcialmente pela energia obtida dos freios regenerativos, e a potência dos dois é de 218 cv, totalizando 718 cv. O motor está acoplado a mesma caixa de câmbio do 911 Turbo S, o PDK de 7 velocidades e dupla embreagem. O esportivo pesa menos de 1.490 kg, graças ao uso de plástico, fibra de carbono e alumínio.
O motorista pode escolher entre 4 modos diferentes de condução: E-Drive, que só usa os motores elétricos para impulsionar o esportivo por até 25 km; Hybrid, que utiliza tanto o V8 quanto os motores elétricos; Sport Hybrid, que faz o mesmo que o Hybrid, mas prioriza o desempenho, e direciona a maior parte da tração para o eixo traseiro; e o Race Hybrid, que faz o sistema atuar no limite da potência. O bólido não decepciona: 0 a 100 km/h em 3,2 s e velocidade máxima de 320 km/h. De acordo com a marca, o carro fez menos de 7 minutos e 30 s no lendário circuito de Nürburgring. Se quiser saber um pouco da história do circuito, e souber falar inglês, clique aqui ou aqui.
E, finalmente, a nova geração do Cayenne. O SUV, que no começo não agradou aos fãs da marca de esportivos, hoje é um dos carros mais vendidos da marca pelo mundo. Dentre as novidades, está o visual, que mudou bastante na traseira, e o interior também, e houve grande inspiração no Panamera.
Há 5 opções de motorização. A gasolina há uma 3.0 V6 de 300 cv, e uma 4.8 V8, que pode ter 400 ou 500 cv, dependendo da versão. Há outra a diesel, de 240 cv, e uma inédita versão híbrida, que combina um 3.0 V6 de 333 cv com um motor elétrico de 47 cv. Como foram muitas as mudanças, não falarei tudo aqui. Mas, se quiser mais informações, clique aqui
Já a francesa Renault apresentou 3 carros. Um deles foi o Clio Gordini RS (Renault Sports), uma edição especial, mais nervosa, que homenageia o famoso engenheiro de corrida de competição da marca, Amédée Gordini. A Renault fez o mesmo há alguns meses, com o Twingo. Uma das principais características da série especial é a cor azul com 2 faixas brancas, que começam no meio do capô e continuam até a tampa traseira, passando pelo teto. O carro é equipado com um 1.6 a gasolina de 133 cv, e tem, dentre os itens de série, rodas aro 17”, teto solar panorâmico, ar-condicionado digital, sensor de chuva e crepuscular, controle de bordo,CD Player com MP3 e Bluetooth e tapetes especiais com o logo Gordini estampado.
A Renault também apresentou 2 conversíveis, dentre eles a nova geração do Mégane CC. O carro, que ganhou a frente do Fluence, continua bem equipado: partida do motor por meio de um botão, destravamento automático das portas, ar-condicionado bi-zone, santantônio em caso de capotagem, faróis bi-xenon direcionais, sistema de som de alta fidelidade com entrada auxiliar USB e GPS. Dente as opções de motorização, estão 3 a gasolina e os demais, a diesel, e podem ser acoplados a 3 transmissões diferentes, manual de seis marchas, automática CVT e automática com dupla embreagem. Para mais informações, clique aqui.
O outro conversível que a marca francesa mostrou foi o Wind, inspirado no hatch Twingo. O roadster compacto possui ar-condicionado, piloto automático com limitador de velocidade, vidros elétricos, airbags frontais e laterais, bancos esportivos, volante revestido em couro, computador de bordo e rodas aro 16”, tudo de série. Dentre os opcionais, estão sensores crepuscular e de chuva, capota pintada em preto brilhante, sensores de estacionamento, ar-condicionado digital e rádio CD Player com MP3 e Bluetooth. O carro poderá ser equipado com um 1.2 turbocompressor de 100 cv ou o 1.6 16v de 133 cv, o mesmo que equipa o Clio Gordini RS.
Outro compacto que apareceu no evento suíço foi o UC? (lendo as letras em inglês, a pronúncia parece a frase “you see?”, “você vê?”, uma brincadeira em relação ao tamanho do carro), da suíça Rinspeed. O carro, que possui uma espécie de manche no ugar do volante, e o carro pretende revolucionar em relação a transporte, pelo menos na Europa. Para mais informações, clique aqui. Uma das coisas mais interessantes é uma fita adesiva da cor do carro que se coloca em cima dos riscos do carro, uma alternativa de reparo barata.
Outra marca suíça que apareceu no salão foi a Sbarro, com o Autobau, com um design bem polêmico e estranho. Do visual, talvez você não goste, mas com certeza gostará do motor: um V12 de 500 cv, de origem Ferrari. Para mais informações e fotos, clique aqui.
Outro carro que apareceu foi o Subaru Impreza XV, um crossover inspirado no hatch Impreza. O carro estará disponível, até junho, na Eurpa, com dois motores, ambos 2.0, mas um a gasolina e outro a diesel. Para mais informações, clique aqui.
A versão hatch do Toyota Corolla, que não é vendido por aqui, o Auris, apareceu em sua versão 2010 no evento. Houve mudanças no visual (mais esportivo que o sóbrio Corolla), e está disponível, na Europa, com 6 tipos de motorização, dentre elas 3 a gasolina, 2 a diesel e uma híbrida, fora uma versão esportiva disponível no Japão, chamada de Blade, com 276 cv.
A Toyota também apresentou a nova geração do SUV RAV4. entre as mudanças, além do visual, está o acabamento, mais refinado, com direito a uma tela de LCD que exibe as informações do sistema de navegação por satélite. O carro estará disponível com tração dianteira ou integral, e os motores podem ser movidos a diesel ou a gasolina. Essas atualizações, pelo menos as visuais, logo chegarão aqui.
Não são só os brasileiros que gostam de visual offroad. A VW almã apresentou o CrossGolf, uma versão "aventureira do Golf Plus, a minivan do Golf europeu. As mudanças visuais são praticamente as mesmas do CrossFox e da Saveiro Cross: apliques no parachoques, molduras nos paralamas e pneus de uso misto. Dentre os equipamentos de série, estão: bancos com regulagem elétrica, lanternas com LEDs, ar-condicionado digital e sensor de estacionamento. Dentre as motorizações, estão 2 a diesel e 3 a gasolina, todos com potência entre 105 e 160 cv. A versão mais potente pode vir com câmbio de 6 marchas e dupla embreagem.
Mas o CrossGolf não foi o único. O Polo europeu também ganhou a sua versão Cross, a CrossPolo. As alterações visuais foram as mesmas do CrossGolf. Dentre as motorzações, estão 6, 3 a gasolina e as outras 3 a diesel, e ainda há 2 opções de transmissão: manual de 6 marchas ou automatizada de 7 marchas e dupla embreagem.
Outra versão do Polo que esteve no evento foi o Polo GTI, uma versão mais apimentada do hatch médio. Ele usa um motor 1.4 com turbocompessor, que gera 180 cv e 25,44 kgfm, acoplado a uma transmissão de 7 marchas e dupla embreagem, o suficiente para fazer o carro acelerar aos 100 km/h em 6,9 s e chegar aos 229 km/h. O carro é equipado aina com ESP, diferencial de deslizamento limitado (EDL), e o sistema XDS, um controle de tração de eixo cruzado. Visualmente, o carro ganhou novo para-choque, grade frontal com faixas horizontais vermelhas, rodas aro 17" (as mesmas do Golf GTI), pinças de freios pintadas em vermelho e ponteira dupla de escapamento.
Mais um carro que a VW apresentou foi a nova geração da Sharan, minivan da marca alemã que nunca foi importada pra cá. Dentre as novidades, estão as portas corrediças, que facilita a entrada dos passageiros, e visual renovado seguindo outros modelos da marca. Alguns itens de série são sete airbags, faróis ( de LEDs) bi-xenon, teto-solar panorâmico, ar-condicionado digital com 3 zonas de temperatura, Park Assist e freio de estacionamento por botão. Curiosamnte, a minivan pode vir com seis ou sete lugares (no primeiro caso, 3 fileiras de bancos individuais, e no segundo caso, é igual a minivans como a Zafira e Grand Livina). Há 4 opções de motorização, duas a gasolina e duas a diesel, e todos vem com transmissão de dupla embreagem.
Um dos lançamentos mais importantes do Salão para a VW foi a nova geração do Touareg. As alterações foram muitas, e por isso mesm não entrarei em detalhes. Quem quiser mais informações, clique aqui. Vamos lá: a dianteira mudou muito, aproximando-se visualmente de outros modelos da marca, como Polo e Golf. São novos os farópis de LEDs, grade e para-choque dianteiro. Na traseira, novas lanternas e novas ponteiras de escape. No interior, o console central agora abriga uma tela sensível ao toque que reúne vários comandos do carro, desde o sistema de entretenimento a ajustes de tração, por exemplo. Agora, se o piloto ter espírito aventureiro, ele terá ajuda da eletrônica: todoas as versões ganharam tração 4x4, limitador de velocidade em declives, e um programa que ajusta o ABS e o controle de tração, ASR, dentre outros, para atuarem pisos de baixa aderência. Há ainda um seletor com 5 opções de ajuste, desde o On-road (cidade) ao bloqueio do diferencial central e traseiro, para trilhas.
Para o conforto, há itens como ar-condicionado com 3 zonas de regulagem de temperatura, 4 câmeras espalhadas pelo carro, como nos Land Rovers mais novos, 9 airbags, teto-solar panorâmico, Adaptative Cruise Control (ACC), que controla a velocidade do veículo automaticamente em relação ao veículo à frente, tudo de série. Quanto ao desempenho, o carro ficou 208 kg mais leves que o anterior, e 20 % mais econômico. Há 3 opções de motorização: 3.0 V6 de 240 cv, 4.2 V8 a diesel, de 340 cv, e uma inédita versão híbrida, que combina um 3.3 V6 a gasolina de 333 cv com um elétrico, que gera 47 cv, totalizando 380 cv e 59 kgfm.
E, finalmente, a Volvo apresentou o sedã S60. O carro pode ser equipado com 3 motores diferentes: 2.0 a diesel de 163 cv (D3), 2.4 de 205 cv (D5) e 3.0 de 6 cilindros, turbo, que gera 300 cv (T6). Outras opções estarão disponíveis nos próximos meses. Quando se pensa em Volvo, uma das primeiras coisas que vem à cabeça é segurança. E dentre os equipamentos desse quesito, o carro possui o que a marca chama de "Detecção de Pedestres", um sistema que utiliza um radar instalado na dianteira do modelo que detecta pedestres com mais de 79 cm de altura, freia o carro automaticamente para evitar uma colisão.
Há ainda novos sistemas de controle de tração e estabilidade, que, de acordo com a marca, seria capaz de prever muito antecipadamente uma derrapagem, isolando a ação de forças laterais. O motorista, através do Four-C, pode escolher o modo de condução (confortável, esportiva ou avançada), e o sistema se encarrega de fazer todos os ajustes e monitorar o comportamento do veículo.
Mais uma vez, peço desculpas pela demora deste texto, pois, como vocês viram, foram muitos carros para escrever sobre, e ainda houveram imprevistos, como a falta de internet por dois meses. Mas já estou voltando com a programação original do blog.
Até a próxima!
Fontes: Texto: Quatro Rodas; Imagens: Quatro Rodas, Net Car Show
